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sexta-feira, 15 de junho de 2012
Depois da Tempestade.
 Hoje eu quero falar de outras mães,não diferente da grande maioria:lutadoras,fortes,que nem diante da adversidade desistem ou se entregam,são mães sobreviventes,que passaram por momentos difíceis,mas sobreviveram,com suas tristezas,lembranças e cicatrizes,pois quem passa por um trauma independente de qual seja,as cicatrizes ficam,a vida segue,mas as recordações tbm seguem,e assim vamos seguindo juntas nessa vida,cada uma sobrevive a seu modo,da melhor forma possível,juntando os cacos,mas sem desistir de continuar vivendo.
Vou voltar no tempo,Blumenau 23/11/2008.
                                           Essa foto de baixo é perto de onde eu morava.

O mundo parecia que desabava(sem exageros),o barulho de quando a terra cedia,o desespero das pessoas nas ruas,e a certeza de que somos vulneráveis diante da fúria da natureza.A imagem que se via era de total destruição,um cenário de guerra ou quase isso,minha filha tinha 3 meses felizmente,digo isso pois fico feliz que ela não vá se lembrar de um episódio tão triste,mesmo sabendo que não estamos livres de que a história se repita,pois vivemos em solo instável,onde eu morava não foi atingido pelos desbarrancamentos,a rua Amazonas ficou debaixo d'água,mas como moravámos em uma área mais elevada,as aguas não nos atingiu,fui lá fora e quando vi o estrago,confesso que chorei,nunca tinha visto algo assim.
A cidade ficou sem luz e água,nós não chegamos a ficar sem água,pois quando acabou a água da rede foi bombeado água da piscina p/ as caixas d'água(pois é ninguém se importou com isso),quando as águas baixaram,meu marido saiu no meio de toda aquela destruição atrás de água p/ beber e velas pois ninguém sábia quanto tempo iriamos ficar sem luz.E no meio disso tudo me bateu uma angustia,o que fazer com o leite que tinha estocado no freezer(eu era doadora de leite),não tinha como fazerem coleta,primeiro que o banco de leite foi atingido,e muitos funcionários tbm,tentei achar a solução com a minha vizinha que era do grupo de Escoteiros(a Valerie...acho que é assim que se escreve),liguei p/ Hospital Santo Antônio,e a moça que me atendeu me pediu aflita se eu poderia achar alguém que levasse esse leite até eles,essa minha vizinha se prontificou em levar,e com a ajuda dos soldados do Exêrcito e do Jeepe Club de Blumenau(pois só assim era possível atravessar aquele mar de lama)ela conseguiu levar o vidros de leite(ufa que alívio).

Mães nos abrigos provisórios,esse lugar virou a casa de muitas famílias.

Assim que já era possível sair com o mínimo de segurança possível,e alguns comércios do bairro já funcionando,fui até um posto de fraldas,comprei quinhentas fraldas e coisinhas de higiene p/  bebê e algumas roupinhas da Mikaela(neutras,pois o bebê que iria receber a doação era menino),levei até o abrigo que havia ali perto do condomínio onde eu morava,os vizinhos se juntavam p/ fazer sopão p/ levar p/ eles,eu sei que no meio disso tudo existem os aproveitadores,os espertinhos,uma infinidade de gente ruim(mas não vou gastar vela com mal defunto...é apenas um trocadilho)...rs
Quase um ano depois fui convidada p/ participar de um encontro com outras mães doadoras de leite,foi no Hospital Santo Antônio,visitamos a UTI neo natal,vimos como é feito o preparativo do leite p/ ser oferecido ao bebê,e foi nesse encontro que exibiram um filme "Mãe D'água",pensem em um monte de mães chorando,desde lá que isso vem na minha cabeça,nunca esqueci esse filme,e agora eu encontrei ele no youtube,resolvi compartilhar com vcs,conta a história de mães que sobreviveram a catástrofe,só vendo o filme pois é difícil descrever sem chorar.
Nesse filme eles mostram o quanto foi importante p/ as mães que estavam amamentando,pois esse era o único alimento que poderia ser oferecidos durante o tempo em ficaram isolados,outro fato importante é a história da mãe que anda  uma longa distância  p/ chegar a um abrigo em busca de alimento com o filho nos braços,e a Maristela se pergunta:porque é que não foi o pai ou outro familiar,e ao chegar na casa deles viu que esses estavam em choque,mas a Mãe tinha um objetivo,suprir a fome do filho,uma Mãe é capaz de qualquer coisa por um filho(não que um pai também não seja,mas a Mãe tem o instinto de uma leoa quando se trata de um filho).
               Esse filme foi produzido pelo Senac São Paulo e IBFANBrasil-Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar.

Quando eu escrevi sobre esse assunto,antes mesmo de ter um blog,era p/ falar sobre a importância da doação de leite,na hora que resolvi escrever aqui,lembrei de outros guerreiros que eu não poderia deixar de fora.Quero ressaltar aqui o trabalho dos incansáveis Bombeiros,Soldados do Exêrcito e tbm de muitos anônimos que deixaram suas famílias p/ ajudar no  resgate as vítimas e na reconstrução da cidade...o meu mais profundo obrigado.
                              Eles arriscavam suas próprias vidas em busca de sobreviventes



Tudo aconteceu faltando pouco p/ o Natal,mas o povo não se entregou,o Natal aconteceu em Blumenau,com muitas lágrimas,lembro pois eu estava lá na hora que acenderam as luzes do pinheiro na prainha,acho que não teve um só ser que não tenha chorado naquele instante,as lembranças ainda eram muito recente.


                            
                                         Hey  Blumenau...eu amo você.

Moro em Blumenau há 16 anos,desde quando conheci o meu amor(Armin),aqui nasceu nossa filha.

    
terça-feira, 12 de junho de 2012


Eu ia ficar de fora dessa,mas resolvi aos 45 do segundo tempo participar...lembrei das linhas paralelas que a Lilian falou no Blog  Mulher e Mãe,eu também vivi assim até a chegada da minha filha,tínhamos uma rotina só nossa,eu fazia dança,costurava,saia com minha amigas,ia em festas(muitas festas),o marido ainda mantém a rotina dele,pois acredito que p/ o pai é mais facíl manter sua rotina anterior,mas isso é assunto p/ outro post...rsrsrsrs
A rotina do casal muda com a chegada dos filhos sim.Claro que isso não é uma regra,pois conheço casais que por ter muita ajuda extra conseguem manter grande parte da rotina e até mesmo da intimidade do casal.Mas vamos falar de nós simples mortais que temos que fazer malabarismo,mágica e até criatividade extra p/ manter essa intimidade,p/ esquentar o relacionamento,pois com a correria do dia a dia as vezes esquecemos que somos mulheres além de mães(coisa normal de acontecer),"libido" é uma palavra que desaparece do nosso dicionário,mas tentamos na medida do possível manter essa intimidade,um carinho aqui outro ali,e assim a vida segue(um clichezinho básico).
Aqui vivemos assim:Kama sutra dos pais
                                                                        
                                                                                   
                                             
                                                                                     
 Esse foi só p/ descontrair um pouquinho...hehehehe,sei que nem todos os pais dormem com seus filhos,mas aqui realmente praticamos cama compartilhada,sem neuras,encaramos bem essa rotina.
Não vou ficar aqui dizendo p/ se vestir de Mulher Gato e ele de Batman,tomar banho de chocolate(imagina a trabalheira p/ limpar tudo depois...rsrsrsrs),no final cada casal dá o seu jeitinho e a intimidades acaba rolando,mesmo quando o clima já está super quente,ai vcs escutam alguém berrando:MANHEEEEE...puf;acabou faca p/ próxima...rsrsrsrsrs
Acredito que entre os trancos e barrancos(outro clichê)estou aprendendo com a Tati do Mulher e Mãe(vivemos cheias de clichês)...hahahahaha.Se não tivesse o amor por trás de tudo isso,o relacionamento não resistiria a tantas mudanças,digo o amor de ambas as partes,pois não é facíl,as mães que o digam.
Um poema que fala do Amor.


         
Não importa se vc está sozinha,o amor está presente em nossas vidas de várias formas:"FELIZ DIA DOS NAMORADOS".